terça-feira, 22 de março de 2011

Um empurrão nos desavisados

Por Gustavo Miranda

O carnaval passou e ficaclip_image002m as lembranças dos desfiles, dos sambas, dos blocos, das festas e o desagradável cheiro de xixi. Mesmo com esforço da prefeitura do Rio em colocar banheiros químicos nas ruas, parece que não foi suficiente para o número de foliões mijões. Olhando a proporção número de banheiros químicos X número de mijões, é até explicável (não justificável) que tenha se formado piscinas de urina em algumas partes da cidade.

clip_image004O problema é que mijar na rua virou um hábito para os cariocas (um histórico do xixi no Rio) e é muito fácil ver pessoas indo para o trabalho, parar em árvores e regá-la com suas excretas. Não que isso seja ruim para as plantas, o nitrogênio da urina em quantidade moderada é reaproveitado, mas é ruim para todos os que passam pelo local depois, por causa do mau cheiro. Será que o indivíduo não consegue se segurar até algum lugar que tenha um mísero vaso sanitário? O pior é que após a realização da estréia de um lugar como banheiro público, várias pessoas começam a usá-lo da mesma forma e o fudum só aumenta. Esse odor característico é de amônia, o produto resultante da ação de bactérias com a urina. Essa mesma reação pode ser muito bem aproveitada na confecção de tijolos, onde se mistura areia, xixi e as tais bactérias. Então, uma solução talvez fosse estimular essas pessoas a andarem com uma garrafa para armazenar todo o xixi que fariam na rua. Depois é só eles venderem para alguma xixi-olaria.

Porém, existe outra solução que gostaríamos de lançar agora. É a campanha “Empurrão no Mijão”. Simplesmente quando você vir alguém fazendo xixi na rua chegue por trás dela sem ser percebido e dê um empurrão. Obviamente a pessoa vai se mijar toda, e é justamente essa a intenção. Não vai ser nada agradável para ela chegar no trabalho, na escola ou na faculdade fedendo a xixi e com a calça molhada. Dessa forma, esse sujeito dificilmente vai repetir o ato. Uma sugestão é que se saiba correr rápido, para caso haja alguma reação, você estar longe quando o meliante se recuperar do susto.

Caso você ache a campanha acima um pouco arriscada, nós estimulamos o protesto do “Ôô mijão”. Nesta, já amplamente conhecida, você só tem que dar um alto grito com os dizeres anteriores, e fazer com que a pessoa que está tirando água do joelho, se sinta constrangida por realizar tal ato na rua à vista de todos. Com ações como essa, quem sabe um dia, conseguiremos extinguir essa massa de mijões sem noção.

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